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O Commission Model na prática:

jardim de plantas medicinais de uma Farmácia, para o Black Country Living Museum

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Faixa etária: 5.º ano (9 a 10 anos). Uma escola primária em Walsall (Reino Unido). (equivalente ao 2.º Ciclo do Ensino Básico em Portugal)

A encomenda

 

Numa rua do Black Country Living Museum (BCLM), há uma recriação de uma farmácia tradicional, que pertenceu a um verdadeiro farmacêutico, Emile Doo.

 

O museu teve um problema. O jardim nas traseiras da loja estava coberto de vegetação e abandonado. Eles queriam transformar o espaço em um jardim verdadeiro típico dos anos 1920. O Sr. Doo poderia de facto ter tido um jardim nas traseiras da sua loja, para cultivar plantas para produzir medicamentos.

 

David Allen do Midland Actors Theatre estava então a trabalhar com uma turma do 5.º ano na New Invention Junior School. David negociou os detalhes da encomenda com Mel Weatherly do BCLM: a turma apresentaria propostas para um projeto de um novo jardim de plantas medicinais.

Escolhemos começar da mesma maneira que num projeto Mantle of the Expert – criando uma “empresa” fictícia com a turma. Nesse caso, eles eram uma equipa de jardineiros. Eles escolheram o nome “Gardens ‘R’ Us”. A primeira “encomenda” foi de facto fictícia: projetar um jardim de chá japonês para uma casa de chá em Londres. Para fazer isso, eles também estudaram os rituais do chá japoneses.

 

O objetivo aqui era promover na aula a compreensão do que está envolvido no projeto de um jardim – e um sentido de "conhecimento prático". 

Depois veio a encomenda do BCLM.

O plano curricular

 

A encomenda, vinda, como veio, de um museu, exigia rigor e responsabilidade para garantir que o jardim fosse historicamente preciso e "autêntico" (desta forma, os padrões de exigência foram "integrados").

 

Isto envolveu que a turma pesquisasse sobre: ​​como os medicamentos eram produzidos numa farmácia tradicional como a do Sr. Doo; o tipo de plantas que ele teria usado; as condições de crescimento que as diferentes plantas requerem; a organização de jardins de plantas medicinais, etc. Para a professora da turma, Sadie Dorricott, a encomenda permitiu que ela cumprisse certos objetivos em ciências para aquele nível de escolaridade: tipo de plantas, estrutura, habitat, crescimento e nutrição, etc. Este é um exemplo de como o currículo pode ser "adaptado" para se usar na resposta a uma encomenda.

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Tarefas

 

As tarefas para satisfazer a encomenda incluíram:

 

1. Identificação de métodos e equipamentos usados numa farmácia tradicional. Isto incluiu atividades práticas, como moer as plantas em pó com um almofariz e pilão e aprender a usar um utensílio próprio para fabricar comprimidos.

 

2. Pesquisa das plantas usadas em medicamentos tradicionais – e a criação de um "livro de receitas". Plantas incluídas: erva-doce; zimbro; alecrim; sálvia; etc.

 

3. Visita à casa de Erasmus Darwin em Lichfield, para ver a organização de um jardim de plantas medicinais.

 

4. Pesquisa das condições de cultivo exigidas por diferentes plantas, para podermos decidir onde as plantas devem ser colocadas no jardim.

 

5. Produção de projetos e modelos do planeado jardim de plantas medicinais.

 

6. Ensaio das nossas apresentações para a "publicação" final.

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A "publicação"

 

O plano mestre final para o jardim foi da responsabilidade das equipas de paisagistas e de jardinagem da Winterbourne House and Gardens, da Universidade de Birmingham. A turma visitou Winterbourne e apresentou as suas propostas à equipa de design e aos membros da Royal Society of Chemists.

 

Depois do jardim nas traseiras da Farmácia de Doo ter sido limpo, uma cerimónia especial foi organizada, quando a turma visitou o museu e participou na plantação das plantas escolhidas.

 

O novo jardim de plantas medicinais nasceu. 

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